Jesus o Bom Pastor

Jesus o Bom Pastor

18 outubro 2013

Semestre Josefina

1 Acolhida

2 Oração Inicial

3 Tema do Mês

São José, Modelo de Educador.

É para mim uma alegria cumprir este dever pastoral, no intuito de que cresça em todos a devoção ao Patrono da Igreja universal e o amor ao Redentor, que ele serviu de maneira exemplar. Desta forma, todo o povo cristão não só recorrerá a São José com maior fervor e invocará confiadamente o seu patrocínio, mas também terá sempre diante dos olhos o seu modo humilde e amadurecido de servir e de “participar” na economia da salvação.
(Papa João Paulo II – Redemptoris Custos)

São José é apresentado pelo Papa João Paulo II como um exemplo de modo humilde e amadurecido de servir, servir à Cristo e à Igreja. E como parte desta missão, coube-lhe a tarefa de educar Jesus, missão esta exercida junto com Maria. Vejamos o que disse João Paulo II em sua audiência no dia 04/12/1996.  

Poderíamos pensar que Jesus, carregando em si a plenitude da divindade, não tivesse necessidade de educadores. Porém, o Mistério da Encarnação revela-nos que o Filho de Deus veio ao mundo sob uma condição humana muito semelhante à nossa, exceto no que diz respeito ao pecado (cf. Hb 4, 15). Como todo ser humano, o crescimento de Jesus, desde a infância até a idade adulta (cf. Lc 2, 40), teve necessidade da ação educativa dos pais.

O Evangelho de Lucas, com especial atenção ao período da infância, relata que, em Nazaré, Jesus era submisso a José e a Maria (cf. Lc 2, 51). Essa dependência nos mostra Jesus disposto a acolher, a se abrir à obra educativa de Maria, sua mãe, e à de José que, da mesma forma, exerciam o seu dever, em virtude da docilidade que Jesus manifestava e, isso, naturalmente, de forma constante.

Os dons especiais concedidos por Deus a Maria, tornaram-na essencialmente apta no desempenho das funções de mãe e educadora.

Nas circunstâncias concretas da vida cotidiana, Jesus podia encontrar em sua mãe, o modelo ideal a seguir e a imitar e nos mostra o exemplo do amor perfeito para com Maria; Jesus pôde contar, igualmente, com a figura paterna de José, homem justo (cf. Mt 1, 19), que garantia o equilíbrio necessário para a ação educativa.

Exercendo a função de pai, José colaborou com sua esposa para fazer da casa de Nazaré um ambiente propício ao crescimento e à maturação pessoal do Salvador da humanidade. Em seguida, ao iniciá-lo no duro ofício de carpinteiro, José facultou a Jesus que se inserisse no mundo do trabalho e na vida social.

O Papa Bento XVI nos lembra que São José cumpriu plenamente esta sua missão de educador.   José cumpriu plenamente o seu papel paterno, sob todos os aspectos. Certamente educou Jesus na oração, juntamente com Maria. Ele, em particular, tê-lo-á levado consigo à sinagoga, aos ritos do sábado, assim como a Jerusalém, para as grandes festas do povo de Israel. José, segundo a tradição judaica, terá guiado a oração doméstica quer no dia-a-dia — de manhã, à noite, nas refeições — quer nas principais festas religiosas. Assim, no ritmo dos dias transcorridos em Nazaré, entre a casa simples e a oficina de José, Jesus aprendeu a alternar oração e trabalho, e a oferecer a Deus também a fadiga para ganhar o pão necessário para a família.

Em seu livro 100 Questões sobre de Josefologia, o Pe. José Antônio Bertolin, OSJ, destaca alguns pontos importantes sobre a missão exercida por São José, de ser o Pai e Educador de Jesus. Vejamos:

50. Sendo pai de Jesus, como José o educava?

Um aspecto muitas vezes esquecido em relação à paternidade de São José é aquele que diz respeito à sua função de educador de Jesus. Evidentemente deve-se admitir que a influência que uma pessoa recebe do ambiente em que vive e o circunda tem grande importância na sua vida, e isto foi muito real em relação à educação de Jesus. O Papa Paulo VI compreendeu muito bem este aspecto, vendo refletida no comportamento de Jesus a longa convivência que ele teve com José, e por isso mesmo afirmou: “São José é o tipo do evangelho que Jesus, depois de deixar a pequena oficina de Nazaré e ao iniciar a sua missão de profeta e de mestre, anunciará como programa para a redenção da humanidade”. Isto significa que o tipo de homem novo que Jesus pregava como ideal no Reino fora formado e plasmado em sua mente ao longo dos anos que conviveu com José, em correspondência àquele modelo concreto que sempre teve diante de si durante os 30 anos de convivência na Sagrada Família de Nazaré.
Jesus embebeu-se da educação recebida de José, uma educação fundamentada no exemplo, na coerência, no esforço do cumprimento da vontade de Deus, de uma maneira simples tornando-se um modelo a ser imitado. Por isso o mesmo Papa declara: “São José é a prova que para ser bons e autênticos seguidores de Cristo não é preciso grandes coisas, basta o cumprimento das virtudes comuns, humanas e simples, contanto que verdadeiras e autênticas”.

51. Além do seu grande exemplo de vida, José exerceu quais funções práticas na educação de Jesus?

Sendo um homem do seu tempo, José procurou em termos práticos cumprir as determinações próprias que cabiam aos pais de então, como aquela da educação religiosa do filho, a qual começava com a adolescência e consistia basicamente no ensinamento de trechos da Sagrada Escritura, no conhecimento das prescrições de Deus ao seu povo, realizadas através do ensino oral, com as leituras seguidas de explicações, de interrogações e de respostas (Dt 8,7-20; Ex 13,8).
Além disso, José ensinou a Jesus a própria profissão de carpinteiro que, como de costume, passava de pai para filho. Os longos anos passados no ambiente de trabalho com José, no banco da carpintaria, tornava a expressão cotidiana do amor vivido no ambiente de família. 
  Da mesma forma, de José como um bom judeu, Jesus herdou a educação nas práticas da piedade, onde todos os dias recitava em sua casa as orações próprias das práticas religiosas judaicas, assim como com José participava dos cultos na Sinagoga de sua cidade. Portanto, José exercitou tudo aquilo que era dever de educação de um bom pai, muito mais porque recebera diretamente de Deus a missão de servir diretamente a pessoa de Jesus mediante o exercício de sua paternidade.


5 Compromisso do Mês

Exercitar-se na prática de alternar oração e trabalho, e oferecer a Deus as fadigas do dia a dia.

6 Oração Final


Publicação Mensal da Congregação dos Oblatos de São José: Pastoral Josefino-Marelliana
www.sementesjosefinas.blogspot.com.br


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