Jesus o Bom Pastor

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22 fevereiro 2011

POLÍTICA: Eleição em Kaloré vai eleger o quinto prefeito em dois anos.






As vias urbanas é a imagem da realidade vivida pelo município

Depois de conviverem com quatro prefeitos diferentes nos dois primeiros anos da atual gestão, os 3.900 eleitores de Kaloré, se preparam para eleger aquele que será o quinto mandatário e torcem para que não ocorra mais mudança alguma até o fim do mandato.
A população considera que a crise política que se instalou no município seja a principal razão dos problemas que a cidade e as comunidades rurais enfrentam nos anos mais recentes, especialmente nas áreas de Saúde, estradas vicinais e asfalto.
Por determinação do Tribunal Regional Eleitoral, a eleição temporã será realizada no dia primeiro de maio. O prazo para os partidos definirem as coligações e os candidatos termina no próximo dia 27.
Uma análise mais profunda do atual cenário de Kaloré revela que a crise começou no mandato anterior, quando o prefeito Elomil Altivo Fuzeti, na época no PR e no terceiro mandato dele, foi denunciado pelo candidato derrotado em 2004, Adnan Luiz Canelo (PMDB), e teve o mandato cassado juntamente com o vice, sendo substituído pelo denunciante.
Depois de algumas semanas, por força de uma liminar, Fuzeti recuperou o cargo, mas o Tribunal de Justiça confirmou a cassação e a efetivação de Canelo.
Em 2008, Canelo e o vice, Mauro Labegaline (PT), foram reeleitos, mas pagaram na mesma moeda, pois foram denunciados por irregularidades semelhantes às que teriam sido praticadas pelo prefeito anterior. No mesmo dia em que completou dois anos do início da administração, a cidade já estava no quarto prefeito, com a prefeitura caindo nas mãos do representante comercial Osni Aparecido Franco (PT), que nunca havia pensado em ser administrador do município.
Adnan e Labegaline foram denunciados por, durante a campanha eleitoral de 2008, terem exposto em praça pública veículos comprados na administração deles, por terem contratado servidores públicos em período eleitoral e supostamente usarem funcionários da prefeitura na campanha.
A juíza da Comarca de Jandaia do Sul, Janes de Fátima Palazzo, entendeu que houve abuso do poder administrativo e cassou o prefeito e o vice.
A denúncia foi feita pela coligação que teve Edmilson Stencel como candidato em 2008, derrotado por uma diferença de 260 votos. Stencel foi vice-prefeito de Elomil Fuzeti.
A partir daí recomeçou o troca-troca na prefeitura. Stencial e vice assumiram, mas permaneceram apenas dez dias no poder, pois uma liminar reconduziu Adnan e Labegaline às funções, mas só por cinco meses, pois no dia 21 de dezembro, ao invés de presente de Natal, os 4,5 mil moradores receberam a cassação definitiva do prefeito pelo Tribunal de Justiça do Paraná, que desta vez determinou que o presidente da Câmara assumisse a prefeitura até a realização de nova eleição.
No dia 22 de dezembro, assumiu o jovem André Pereira (PT), que ficou no cargo somente até 31 de dezembro, data em que terminou o período dele como presidente do Legislativo. No dia seguinte, o Legislativo tinha um novo presidente, que nem chegou a ocupar a sala na Câmara, pois teve que se tornar o quarto prefeito da cidade.
O vereador Osni Aparecido Franco, 43 anos, nascido em Kaloré, deve permanecer no cargo até a posse do quinto prefeito do atual mandato, em maio.


http://programadoxologia.blogspot.com/2011/02/politica-eleicao-em-kalore-vai-eleger-o.html




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