Jesus o Bom Pastor

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08 setembro 2010

Quando a Igreja alemã excomungou o nazismo

 Importante descoberta da “Pave the Way Foundation”

NOVA YORK, quinta-feira, 1º de outubro de 2009 (ZENIT.org).- Nada de “Papa de Hitler”. Nada de colaboradores voluntários do nazismo. Alguns documentos encontrados na Alemanha pela Pave the Way Foundation (PTWF) provam que, desde setembro de 1930, os bispos católicos haviam excomungado o Partido Nazista de Hitler. Nos documentos achados por Michael Hesemann, colaborador da PTWF, consta que, em setembro de 1930, três anos antes que Adolf Hitler subisse ao poder, a arquidiocese de Mogúncia condenou de forma pública o Partido Nazista.
Segundo as normas publicadas pelo Ordinário de Mogúncia, estava “proibido a qualquer católico inscrever-se nas filas do Partido Nacional-Socialista de Hitler”.

“Aos membros do partido hitleriano não era permitido participar de funerais ou de outras celebrações católicas similares.”
“Enquanto um católico estivesse inscrito no partido hitleriano, não podia ser admitido aos sacramentos.” A denúncia da arquidiocese de Mogúncia foi publicada em primeira página pelo L’Osservatore Romano, em um artigo de 11 de outubro de 1930. O título do artigo é: “Partido de Hitler condenado pela autoridade eclesiástica”. Nele se declarava a incompatibilidade da fé católica com o nacional-socialismo.

Em março de 1931, também a diocese de Colônia, Parderborn e as das províncias de Renânia denunciaram a ideologia nazista, proibindo de forma pública qualquer contato com os nazistas.
Indignados e furiosos pela excomunhão emitida pela Igreja Católica, os nazistas enviaram Hermann Göring a Roma com a petição de audiência com o secretário de Estado Eugenio Pacelli. No dia 30 de abril de 1931, o cardeal Pacelli rejeitou encontrar-se com Göring, que foi recebido pelo subsecretário, Dom Giuseppe Pizzardo, que tinha a tarefa de anotar tudo o que os nazistas pediam. Em agosto de 1932, a Igreja Católica excomungou todos os dirigentes do Partido Nazista. Entre os princípios anticristãos denunciados como hereges, a Igreja mencionava explicitamente as teorias étnicas e o racismo.

Também em agosto de 1932, a Conferência Episcopal alemã publicou um documento detalhado no qual eram dadas instruções de como relacionar-se como Partido Nazista. Nele, estava escrito que era absolutamente proibido aos católicos que fossem membros do Partido Nacional-Socialista. Quem desobedecesse, seria imediatamente excomungado. Também estava escrito que “todos os Ordinários declararam ilícito pertencer ao Partido Nazista”, porque “as manifestações de numerosos chefes e publicitários do partido têm um caráter hostil à fé” e “são contrárias às doutrinas fundamentais e às indicações da Igreja Católica”. Em janeiro de 1933, Adolf Hitler chegou ao poder e as associações católicas
alemãs difundiram um folheto intitulado: “Um convite sério em um momento grave”, no qual consideravam a vitória do Partido Nacional-Socialista como”um desastre” para o povo e para a nação.

No dia 10 de março de 1933, a Conferência Episcopal alemã, reunida em Fulda, enviou um apelo ao presidente da Alemanha, o general Paul L. von Beneckendorff und von Hindenburg, expressando “nossas preocupações mais graves, que são compartilhadas por amplos setores da população”.Os bispos alemães se dirigiram a von Hindenburg manifestando seu temor de
que os nazistas não respeitassem “o santuário da Igreja e a posição da Igreja na vida pública”. Por isso, pediram ao presidente uma “urgente proteção da Igreja e da vida eclesiástica”.
Os bispos católicos haviam previsto isso, mas não foram escutados.
  
 O historiador de origem judaica e professor de História do Holocausto em Londres, Sir Martin Gilbert, destacou o trabalho de católicos e instituições da Igreja que, alentados pelo Papa Pio XII, ocultaram e protegeram milhares de judeus da perseguição nazista durante a Segunda Guerra Mundial.Sir Martin Gilbert afirma que:“Como historiador judeu, durante muito tempo senti a necessidade de tornar público plenamente o fato da ajuda cristã aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial e a história dos homens que estiveram implicados no salvamento”, afirmou em entrevista a um  jornal italiano. Nesse sentido, disse quePio XII atuou “corretamente”, já que “sua intervenção direta teria tido conseqüências desastrosas nas formas de represália e intensificação da perseguição. Excomungando Hitler não teria conseguido mais que acrescentar a perseguição contra os católicos em sua esfera de domínio”. (MADRI, 14 Fev. 07 (ACI))            Este é mais um testemunho inequívoco dado por mais um historiador judeu em defesa da Igreja católica e do Papa Pio XII. Com base nas inúmeras declarações de rabinos historiadores judeus, especialmente da ex-primeira ministra de Israel Golda Meir; fica claro que os que ainda acusam a Igreja e  o Papa Pio XII, o fazem se qualquer base histórica, e agem simplesmente por preconceito contra a Igreja , e contra os dados objetivos da História. Ion Mihai Pacepa, ex-chefe da espionagem romena,  confessou recentemente que a onda de acusações ao Papa Pio XII, que começou com a peça de Rolf Hochhuth, O Vigário (1963), e culminou no livro de John Cornwell, O Papa de Hitler (1999), foi de cabo a rabo uma criação da KGB. 

Inúmeras vezes o Papa Pio XII tem sido acusado de não ter defendido suficientemente os judeus durante a perseguição de Hitler na Segunda Guerra Mundial. O livro de John Cornwell, “O Papa de Hitler” e a peça de  Rolf Hochhuth, “O Vigário”, ofendem gravemente o santo Padre sem fundamentação histórica, e se caracterizam por faturar muito dinheiro a custa de fabricação de escândalos envolvendo a Igreja. Em 25 de janeiro de 2007 o “NRO Nationalreview”, on line, publicou a matéria: “Moscow’s Assault on the Vatican,
The KGB made corrupting the Church a priority”, por Ion Mihai Pacepa, ex-chefe da espionagem romena, que  confessou recentemente que a onda de acusações ao Papa Pio XII, que começou com a peça de Rolf Hochhuth, O Vigário (1963), e culminou no livro de John Cornwell, O Papa de Hitler (1999), foi de cabo a rabo uma criação da KGB. A operação foi desencadeada em 1960 por ordem pessoal de Nikita Kruschev. Pacepa foi um de seus participantes diretos. Entre 1960 e 1962 ele enviou a Moscou centenas de documentos sobre Pio XII. Na forma original, os papéis nada continham que pudesse incriminar o Papa. Maquiados pela KGB, fizeram dele um virtual colaborador de Hitler e cúmplice ao menos passivo do Holocausto. Leia a história inteira em (http://article.nationalreview.com/?q=YTUzYmJhMGQ5Y2UxOWUzNDUyNWUwODJiOTEzYjY4NzI=)Foi nesses documentos forjados que Hochhuth se baseou para escrever sua peça, a qual acabou por se tornar o maior sucesso. John Cornwell mentiu a respeito das fontes da sua reportagem, dizendo que havia feito extensas investigações na Biblioteca do Vaticano, quando as fichas da instituição não registravam senão umas poucas e breves visitas dele. O conteúdo da sua denúncia já estava desmoralizado desde 2005, graças ao estudo do rabino David G. Dalin, “The Myth of Hitler’s Pope”.O rabino, David G. Dalin, coloca em seu livro dados históricos significativos sobre a relação do Papa Pio XII com o povo judeu em plena segunda guerra mundial. (Zenit.org, 29 ago 06 – Buenos Aires)Convocados pela «Fundação Internacional Raoul Wallenberg» e as organizações não-governamentais inclusive em sua rede «Casa Argentina em Jerusalém» «Interfe Internacional», «Instituto Internacional Angelo Roncalli» e o «Instituto Internacional Souza Dantas», diretivos de diferentes confissões se reuniram para analisar este enfoque apresentado por David G. Dalin em seu livro «O mito do Papa de Hitler: como Pio XII salvou os judeus dos nazistas» («The Myth of Hitler’s Pope: How Pius XII rescued Jews from the Nazis»). O fundador destes centros inter-confessionais,o rabino judeu Baruj Tenembaum, fez uma análise do que significa a aparição de um livro que analisa temas tão polêmicos e sua perspectiva autenticamente judaica. Tenembaum é formado pelo Majon Lelimude, Hayahadut, professor de Bíblia e hebreu em diferentes casas de estudo e mestre de rabinos, intelectuais, sacerdotes, pelo que sua opinião constitui o ponto de referência. Foi um dos pioneiros do movimento inter-confessional, pelo que foi distinguido e condecorado pelo Papa Paulo VI e por vários governos. David G. Dalin é historiador, professor
em Ave Maria University, ordenado rabino, que dedicou longos anos à investigação do tema. Dalin em sua obra demonstra que Pio XII salvou muitas vidas judaicas durante o Holocausto. Ele cita o agradecimento de Golda Meir, a ministra de Relações Exteriores de Israel, a Pio XII, que enviou uma mensagem ao Vaticano por ocasião da morte do Papa: «Lamentamos, perdemos um servidor da paz. A voz do Papa durante o Nazismo foi clara e em defesa das vítimas». Dalin documenta e analisa a trágica deportação dos judeus de Roma a Auschwitz em 1943 e oferece uma análise exaustiva da questão com menções de fontes diversas, inclusive a princesa ítalo-católica Enza Aragona Cortes. O Papa instruiu seu Secretário de Estado, o cardeal Luigi Maglione, que protestou ao embaixador alemão ante o Vaticano, Ernst von Weizsacker. Ante o pedido do cardeal Maglione, o embaixador alemão deu ordens de interromper a deportação; e o Papa instruiu abrir o Vaticano para esconder os judeus de Roma, que se refugiaram em conventos e mosteiros do Vaticano, segundo estas fontes. Graças ao trabalho do Papa, Roma contou com a maior porcentagem de judeus que sobreviveram nas cidades ocupadas pelos Nazistas. Dos 5.715 judeus de Roma, registrados pela Alemanha para ser deportados, 4.715 foram acomodados em 150 instituições católicas, e deles, 477 em santuários do Vaticano. O embaixador britânico ante o Vaticano ratifica este fato. O Papa teve uma atitude similar na Hungria através de seu representante, o núncio apostólico Dom Angelo Rotta, que teve um papel decisivo na hora de salvar a vida de 5.000 judeus.
Uma lista de fatos históricos mencionados por Dalin, inclui Bulgária, e em particular a atitude do arcebispo Angelo Roncalli (futuro João XXIII), assim como de outros personagens católicos que salvaram judeus e asseguraram que o fizeram por ordem do Papa. Documenta fatos curiosos, como a nomeação de especialistas no Vaticano a judeus despedidos por Benito Mussolini. Tenembaum declara: «A reiteração retórica não certifica acertos nem garante verdades; nós, os judeus, desejamos recordar e defender a verdade. Toda a verdade e nada mais que a verdade», concluiu. O jornal New York Times publicou em março pp. a seguinte carta do leitor William A. Donohue a respeito do pretenso silêncio do Papa Pio XII frente à perseguição dos judeus movida pelos nazistas:“Ao Editor,O seu editorial de 18 de março a respeito do documento do Vaticano referente ao Holocausto censura o Papa João Paulo II por defender “o silêncio do Papa Pio XII durante o 3º Reich”.Se Pio se calou durante o Holocausto, por que é que esse jornal se congratulou com ele em 25 de dezembro de 1941 por ser ele a única voz no silêncio e nas trevas que envolvem a Europa neste Natal” ?E por que publicou no ano seguinte outro editorial dizendo que Pio “é a única voz que clama no silêncio de um continente” ?WILLIAM A. DONOHUE, Nova lorque, 18 de março de 1998O missivista é presidente da Liga Católica em prol dos Direitos Religiosos e Civis”.Temos aqui insuspeitos e inequívocos testemunhos em defesa clara do Papa Pio XII, injustamente acusado pelos que não gostam da Igreja. A verdade pode demorar, mas nunca deixa de aparecer; porque o mal se auto-destrói enquanto  o bem se auto-constrói.  


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